Tenho que recordar para esquecer? É isso? Devo passar por tudo outra vez? Não me lembro muito bem como começámos, recordo melhor como nos perdemos e me desorientei, desligando-me de mim própria no caminho. É preciso usar de auto-sarcasmo. Ir mordendo o lábio inferior enquanto me confronto com a ironia disto tudo: lembrar para esquecer, remastigar para engolir e absorver para assimilar. Não seria melhor deixar a natureza cuidar e o tempo agasalhar as reminiscências? Não? Porque não?
Porquanto as respostas estão sempre no fim dos labirintos. O encerramento vem sempre quando a réplica já não é vital. Entretanto, o meu lábio fica desfeito. Nada a lamentar. Não vale a pena. Não me respondes, não podes, nunca conseguiste e muito menos agora que não és mais do que um interlocutor imaginário. O que de certa forma é agradável, ouvi-te tantas vezes dizer coisas sem sentido e brutais.
Conheci-te depois de ter conhecido o amor. Encontrei-o, vivi-o, desfez-se e depois, tu. Não penses que o digo com desamor, vieste depois, é um facto, mas bateste com a força de dez guerreiros e eu odiei-te com a mesma força com que…
Porquanto as respostas estão sempre no fim dos labirintos. O encerramento vem sempre quando a réplica já não é vital. Entretanto, o meu lábio fica desfeito. Nada a lamentar. Não vale a pena. Não me respondes, não podes, nunca conseguiste e muito menos agora que não és mais do que um interlocutor imaginário. O que de certa forma é agradável, ouvi-te tantas vezes dizer coisas sem sentido e brutais.
Conheci-te depois de ter conhecido o amor. Encontrei-o, vivi-o, desfez-se e depois, tu. Não penses que o digo com desamor, vieste depois, é um facto, mas bateste com a força de dez guerreiros e eu odiei-te com a mesma força com que…
1 Comments:
Nao some.
Ainda ficamos esperando tuas palavras.
...
teus vazios.
teus silêncios.
Post a Comment
<< Home