Monday, September 11, 2006

Migraleve

Nestes últimos dias foi impossível arranjar tempo para escrever. "Ohhhh" dizem voçês, "que pena", dizem os outros. "Baril" fica para os os que não suportam o meu estilo altivo, do tipo: tenho uma vassoura enfiada no rabo e não me consigo dobrar.
Mas a verdade é que já tinha saudades de vir para a net dizer mal da minha vida e chegar novamente ao veredicto de que não tenho mesmo nada nesta cabeça... Se fosse um gajo podia dizer que não tinha nada nas cabeças. Pois...

Eu tinha uma história para contar, mas agora não me apetece. Acho que os meus neurórios devem andar à porrada um com o outro e por isso sinto a cabeça a latejar.

Vou comprar Migraleve para ver se os acalmo...

Muitos beijos a todos e boa sorte.

8 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Nimed é melhor! É tiro e queda!

11:20 PM  
Blogger Å®t Øf £övë said...

Consegues mesmo fazer jus ao nome, e acabar por fazer um texto em que falas sobre nada!!!

:)

E pelo que posso perceber, pareces-me ser daquelas pessoas que gostam de brincar um bocadinho, mas só mesmo um bocadinho com o fogo. Estarei errado???

12:35 AM  
Anonymous Anonymous said...

E então, resultou?...
Saltos.

12:34 PM  
Blogger Varanda said...

A maior de todas as artes é parecer que se escreve sobre nada e dar ao leitor a ideia que se escreve sobre algo transcendente. Que o diga eu que li uma peça fantástica em que um autor (que sei muito bem quem é)tentava demonstrar que quem tinha escrito o Quixote não tinha sido o Cervantes mas um tal de "Bernard" ou coisa que o valha... Este velhote que já morreu de velhice também gostava de brincar com o fogo.
Estarei errado??? (repara no meu olho a piscar) blink, blink.;)

Que porra será essa do migraleve? Cheira-me a algo ilegal, vou já chamar a polícia.

2:36 AM  
Blogger sobre-nada said...

A única coisa ilegal que possuo é o inconformismo. Não me conformo com as limitações da minha capacidade intelectual nem com a minha inabilidade de ter um pensamento brilhante. A vida, a minha, a que eu escolhi para mim, é preenchida de tal maneira com obrigações que o meu cérebro se habituou a ser de tal maneira prático que fica sem tempo para a utopia.
Vivo por isso infeliz e com a ajuda de uma ironia (ainda que pouco mordaz) vou sobre- vivendo.

Em resposta ao senhor Art of love devo dizer que gosto muito de brincar com o fogo, aquece-me o coração gelado. No entanto, sou já visita regular nos hospitais devido às queimaduras de grau diverso.

A minha querida dreadasister, que me conhece tão bem, já devia saber que não há droga que preencha o vazio (que eu escavo diariamente em forma de poço).

O Varanda, um dos meus leitores mais assíduos e um verdadeiro D. Quixote na defesa da minha pessoa virtual tem que me indicar o autor desse tal texto. prometido?

3:27 PM  
Blogger Ângulo Saxofónico said...

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3:35 PM  
Blogger Ângulo Saxofónico said...

Caro Varanda:

Esse autor (que sabe muito bem que se chama Jorge Luis Borges, provavelmente o maior escritor da 2ª metade do século XX) não tentou provar que Pierre Ménard (e não "um tal de Bernard") escreveu o Quixote, mas sim que o Quixote escrito outra vez pela primeira vez, palavra por palavra, dois ou três séculos depois (poderia ser até no ano seguinte) é já um outro livro completamente diferente do Quixote de Cervantes. E sim, Borges gostava de brincar com o fogo (pelo menos algumas das suas personagens sonhadas) e tinha um fascínio enorme por tigres, livros de aventuras e coisas que tendem a enganar as leis da física.

Atenciosamente,

Sempre seu,

Leopoldo Lugones


PS - Migraleve é um lindíssimo comprimido cor-de-laranja que é tiro e queda para a enxaqueca (vende-se sem receita em qualquer farmácia).

3:46 PM  
Blogger Maria Ostra said...

This comment has been removed by a blog administrator.

10:23 PM  

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