Deambulações
Digo a mim própria, há tenta coisa a fazer e a descobrir… Eu estou aqui, aqui neste sítio exactamente, e… não sei. É uma possibilidade queixar-me da falta de dinheiro, queixar-me… da falta do meu espírito aventureiro, deve ser isso, isso de certeza. Não me aventuro, não tenho nada, é uma certeza, mas tenho medo de sair daqui e da chegada. Tenho medo de estar tão diferente de mim, agora, que nunca mas terei vontade de ser eu outra vez. Parto e deixo-me, fico sedenta, arrojada e depois? Como terei coragem de regressar? Detesto tanto aquilo em que me tornei e que se tornou um vício. Este mês
estou de férias, nunca estive realmente de férias, e agora não é excepção, mas estou a fazer menos, muito menos do que é habitual. Não faço quase nada, nem o suficiente para sobreviver mas não consigo combater isto, desta vez não. Arrasto-me de um lado para o outro, vejo o e-mail do trabalho dez vezes por dia, penso vinte vezes antes de fazer alguma coisa produtiva. De repetente acabou tudo, quer dizer, não acabou, mas parece, não tenho que ir a lado nenhum não tenho que esperar pelo mistério, as propostas quase indecentes que me fizeram deixaram-me num estado de apatia que me impede psicologicamente de pensar. Não consigo aprender, concentar-me no que devia, a minha única desculpa é mentalizar-me que estou a descansar, ma não me sinto descansada Sei que tudo vai mudar, tenho objectivos novos camuflados na preguiça de fazer alguma coisa. Tenho medo de olhar o passado, mesmo o mais recente, tenho receio de pensar no futuro e no que está tão indefinido.
Depois dizem-me que têm de mim, medo da minha força, da minha determinação e só me resta pensar: engano toda a gente tão bem…
estou de férias, nunca estive realmente de férias, e agora não é excepção, mas estou a fazer menos, muito menos do que é habitual. Não faço quase nada, nem o suficiente para sobreviver mas não consigo combater isto, desta vez não. Arrasto-me de um lado para o outro, vejo o e-mail do trabalho dez vezes por dia, penso vinte vezes antes de fazer alguma coisa produtiva. De repetente acabou tudo, quer dizer, não acabou, mas parece, não tenho que ir a lado nenhum não tenho que esperar pelo mistério, as propostas quase indecentes que me fizeram deixaram-me num estado de apatia que me impede psicologicamente de pensar. Não consigo aprender, concentar-me no que devia, a minha única desculpa é mentalizar-me que estou a descansar, ma não me sinto descansada Sei que tudo vai mudar, tenho objectivos novos camuflados na preguiça de fazer alguma coisa. Tenho medo de olhar o passado, mesmo o mais recente, tenho receio de pensar no futuro e no que está tão indefinido.
Depois dizem-me que têm de mim, medo da minha força, da minha determinação e só me resta pensar: engano toda a gente tão bem…
4 Comments:
Como disse o Italo Calvino, a vida difícil. Também acho que não podia ser mais. Luta diaria.
bj
Diaria mente.
It happens.
Mais frequentemente do que se pensa.
Mas chega um dia e a gente farta-se.
*
tá brutal!! brutal!!!
eu queria umas férias assim :P
já é o terceiro post q leio e tarda nada tás a dizer a cor das minhas cuecas :D
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