Despedi-me hoje.
Errado, errado, errado.
Fazemos sempre escolhas erradas, no entanto, aprendemos sempre alguma coisa: aprendi que sou livre, aprendi que não posso ser subjugada. A minha alma é um pássaro selvagem, quando enclausurada mirra, perco a grandeza, que é minha e não peço confirmações. Sei-o tão bem como Alexandre O' Neil sabe os teus seios de cor.
Um conselho para todos: toda a gente é grande, toda a gente vale muito, toda a gente tem valor. Nunca mostrem as fraquezas. Foi esse o meu erro, foi essa a minha falta, o meu calcanhar de Aquiles, mostrar as minhas carências. Apesar do bom fundo que ainda acho que cada individuo tem, há sempre alguma coisa que se sobrepõem e o poder, ui, o poder, é uma força versus vontade indescritível. Quando sabem os nossos pontos fracos, seja falta de dinheiro ou uma cabeça cheia de confusões ,o que acontece é que se aproveitam isso, aproveitam, abusam e voltam a aproveitar. Se eu fosse uma gaja com uma ninhada de putos em vez de dois gatos, aguentava que me minassem a confiança. Mas não sou, ponto.
A minha viagem na empresa que mina os preços e lubrídia os clientes com descontos (os preços são aumentados e depois... faz um g'anda desconto) terminou. Não admito ser insultada. Admito TENHO DIFICULDADE COM HORÁRIOS, mas a verdade é que me custa chegar a horas e SAIR a horas.
Há três noites trabalhei até ás 7 da manhã, entrei nesse dia ao trabalho às 10. Foram muitas horas. Ganhei o projecto, resultado: cobram-me dez minutos de atraso. Ok. Ou sou dedicada ou sou pontual ao pentelho. Não sou pontual mas sou dedicada ao pentelho, resultado: despeço-me.
Tenho muitas dívidas, tenho noites mal dormidas, tenho vontade, impulso. Mas não onde estou, não com déspotas a minarem a minha dita cuja confiança.
Vou-me embora, deixar tudo, que é nada, com a excepção da minha irmã e voar, vou voar.
Hoje estou mal, amanhã estarei bem.
Nasci para vogar contra a corrente, nunca me tinha apercebido, mas sou uma REBELDE, com todas as letras em maiúsculas. Curiosamente a pessoa que eu achava que me conhecia pior, na tenra idade dos quinze anos disse-me: Tu és estupidamente independente e, realmente, sou. Posso dar com o focinho na parede, invariavelmente, repetidamente, mas a mim ninguém me castra. Posso passar fome, mas não deixo que me tirem a única coisa que tenho, dignidade.
Vou lavar escadas, muito bem. Vou carregar caixas para um armazem. Vou servir bebidas no tasco da tua rua. Não VOU ser maltratada, não tenho estomago para ser maltratada por um patrão. Ponto final.
Ponto final.
Ponto.
Fim.
Ponto final.
.
.
.
.
.
Fazemos sempre escolhas erradas, no entanto, aprendemos sempre alguma coisa: aprendi que sou livre, aprendi que não posso ser subjugada. A minha alma é um pássaro selvagem, quando enclausurada mirra, perco a grandeza, que é minha e não peço confirmações. Sei-o tão bem como Alexandre O' Neil sabe os teus seios de cor.
Um conselho para todos: toda a gente é grande, toda a gente vale muito, toda a gente tem valor. Nunca mostrem as fraquezas. Foi esse o meu erro, foi essa a minha falta, o meu calcanhar de Aquiles, mostrar as minhas carências. Apesar do bom fundo que ainda acho que cada individuo tem, há sempre alguma coisa que se sobrepõem e o poder, ui, o poder, é uma força versus vontade indescritível. Quando sabem os nossos pontos fracos, seja falta de dinheiro ou uma cabeça cheia de confusões ,o que acontece é que se aproveitam isso, aproveitam, abusam e voltam a aproveitar. Se eu fosse uma gaja com uma ninhada de putos em vez de dois gatos, aguentava que me minassem a confiança. Mas não sou, ponto.
A minha viagem na empresa que mina os preços e lubrídia os clientes com descontos (os preços são aumentados e depois... faz um g'anda desconto) terminou. Não admito ser insultada. Admito TENHO DIFICULDADE COM HORÁRIOS, mas a verdade é que me custa chegar a horas e SAIR a horas.
Há três noites trabalhei até ás 7 da manhã, entrei nesse dia ao trabalho às 10. Foram muitas horas. Ganhei o projecto, resultado: cobram-me dez minutos de atraso. Ok. Ou sou dedicada ou sou pontual ao pentelho. Não sou pontual mas sou dedicada ao pentelho, resultado: despeço-me.
Tenho muitas dívidas, tenho noites mal dormidas, tenho vontade, impulso. Mas não onde estou, não com déspotas a minarem a minha dita cuja confiança.
Vou-me embora, deixar tudo, que é nada, com a excepção da minha irmã e voar, vou voar.
Hoje estou mal, amanhã estarei bem.
Nasci para vogar contra a corrente, nunca me tinha apercebido, mas sou uma REBELDE, com todas as letras em maiúsculas. Curiosamente a pessoa que eu achava que me conhecia pior, na tenra idade dos quinze anos disse-me: Tu és estupidamente independente e, realmente, sou. Posso dar com o focinho na parede, invariavelmente, repetidamente, mas a mim ninguém me castra. Posso passar fome, mas não deixo que me tirem a única coisa que tenho, dignidade.
Vou lavar escadas, muito bem. Vou carregar caixas para um armazem. Vou servir bebidas no tasco da tua rua. Não VOU ser maltratada, não tenho estomago para ser maltratada por um patrão. Ponto final.
Ponto final.
Ponto.
Fim.
Ponto final.
.
.
.
.
.
9 Comments:
Não sei se alguma vez vou conseguir trabalhar...
A solução:
Ganhar o Euro Milhões.
ps-nota mental: começar a jogar no euromilhões...
Miúda, pah.........
(.......)
Um abraço.
Oi. fui cair aqui. Gostei de algumas coisas sim. mais você me parece uma neurótica osessiva com muita mania né. Vai-te tratar menina.boa sorte
"às horas"
viva o luxo da rebeldia!
calma calma antes isso q andares a toc de prozac. quando menos esperares tens outro trabalho e com sorte melhor que este!
é o que te desejo sinceramente
A dignidade e o "self-respect" são de facto mais importantes que um reles emprego.
Vai correr bem. Vai(s) correr. Bem.
Beijos**
muito bem. sim senhora. e se em vez de um patrão fosse uma patroa, fazias o mesmo? tinhas mais do dito estomago? ou despedias-te mais depressa?
boa sorte.
À rebeldia! Há que a cultivar como se de flor frágil se tratasse, e rara!
Post a Comment
<< Home