Marias
Sou uma barata tonta, a tontear por aí, a procurar caminhos menos espinhosos, com uma mochila espinhosa, que é a metáfora que tenho usado para a carga que carrego e que cobardemente evito enfrentar. É estúpida a minha atitude, principalmente porque como sei e toda a gente sabe, evitar as coisas é mau, feio e porco…
Por vezes penso que estou louca, os últimos meses têm acontecido como uma miragem. Agradeço aos meus pais, pelos bons genes físicos que não me deixam ficar com gripe, febre, dores de garganta e sei lá mais o quê e ao santo protector dos tolos que não deixou que nenhum camião me passasse por cima. Ainda ontem chorei, foram lágrimas de raiva e de certa pena, auto-compaixão. Cenas de dinheiro e etc. e a constatação do que o dinheiro significa para alguns (que o deviam enfiar no cú) e que nem vale a pena chamar pelos laços sanguíneos, mais valia que o meu sangue fosse chamado por John Doe ou simplesmente: anónimo. Quando tens dinheiro tens e só o dás se for alguém que valha a pena bajulares. Depois há os amigos, pé rapados como tu, que se calhar ficam sem dinheiro para pagar a renda mas que te ajudam porque são teus (amigos).
Para mim a letra A é de amigo\a, não de amizade porque não me interessa o conceito, é A de amigo porque a melhor coisa que tenho são as pessoas que se cruzaram no meu caminho e eu no delas e somos uns e umas para os as outros as.
Tenho sorte, sou uma gaja do mais complicado que há, com medo da sombra, que foge dos amigos quando se sente em falta e que se esquece que o amor com entre as pessoas que se escolhe é incondicional.
Ainda ontem chorei, porque quem menos me deve, quis apagar um pouco da minha tristeza sem pensar no custo, as únicas palavras ditas foram: vai correr bem e qualquer coisa como: descansa querida.
Já sabia, já conhecia o amor incondicional, mas são sempre uma surpresa, os actos.
É estranho o caminho das minhas Marias, o meu também. Por isso, se calhar estamos unidas por um cordão umbilical, crescido depois da nascença e que não se corta, mas estica, independentemente dos quilómetros que se ande ou se fique parado, as minhas Marias…
Por vezes penso que estou louca, os últimos meses têm acontecido como uma miragem. Agradeço aos meus pais, pelos bons genes físicos que não me deixam ficar com gripe, febre, dores de garganta e sei lá mais o quê e ao santo protector dos tolos que não deixou que nenhum camião me passasse por cima. Ainda ontem chorei, foram lágrimas de raiva e de certa pena, auto-compaixão. Cenas de dinheiro e etc. e a constatação do que o dinheiro significa para alguns (que o deviam enfiar no cú) e que nem vale a pena chamar pelos laços sanguíneos, mais valia que o meu sangue fosse chamado por John Doe ou simplesmente: anónimo. Quando tens dinheiro tens e só o dás se for alguém que valha a pena bajulares. Depois há os amigos, pé rapados como tu, que se calhar ficam sem dinheiro para pagar a renda mas que te ajudam porque são teus (amigos).
Para mim a letra A é de amigo\a, não de amizade porque não me interessa o conceito, é A de amigo porque a melhor coisa que tenho são as pessoas que se cruzaram no meu caminho e eu no delas e somos uns e umas para os as outros as.
Tenho sorte, sou uma gaja do mais complicado que há, com medo da sombra, que foge dos amigos quando se sente em falta e que se esquece que o amor com entre as pessoas que se escolhe é incondicional.
Ainda ontem chorei, porque quem menos me deve, quis apagar um pouco da minha tristeza sem pensar no custo, as únicas palavras ditas foram: vai correr bem e qualquer coisa como: descansa querida.
Já sabia, já conhecia o amor incondicional, mas são sempre uma surpresa, os actos.
É estranho o caminho das minhas Marias, o meu também. Por isso, se calhar estamos unidas por um cordão umbilical, crescido depois da nascença e que não se corta, mas estica, independentemente dos quilómetros que se ande ou se fique parado, as minhas Marias…
4 Comments:
O TEU REGRESSO É SEMPRE DELICIOSO, NÃO FIQUES TANTO TEMPO ESCONDIDA, CAUSAS DEPENDÊNCIA... COMO SABES A PRIVAÇÃO FAZ " DOI DOI "
é bom ter "Marias". Eu que o diga. também tenho as minhas/meus "Marias", e tento ser a "Maria" deles também. é o que temos nesta vida. Força.
beijo*
e chorar faz sempre bem, é água senhores!lava!
amizades sombrias...e que bem o dizes!
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