Peço demasiadas vezes descupa: desculpe, não o queria fazer sofrer, desculpe, estou a demorar muito tempo, desculpe se me está a ver a chorar, desculpe, não sei se deveria estar aqui, desculpe....
Passo a vida nisto, parece que pago uma taxa por respirar, mas vai melhorar, gradualmente hei-de pedir cada vez menos desculpas. Não fiz mal a ninguém, não quero mal a ninguém mesmo a quem me magoou ou me magoa, posso dizer que sou boa pessoa. Acho eu.
estou em constante figa, mas desta vez vou-me ficar, arrependo-me de ter tido alguma vez vontade de fugir... de mim. Coimbra acolheu-me, não brinco quando digo isto, acolheu-me mesmo as ruas que percorro e já percorri e percorro, por entre nevoeiro e baldios não me amedrontam, sinto-me sempre segura. Agora que mais ninguem tem a responder a não ser eu perante bancos, finanças, amores, guerras, injustiças estou à vontade para dizer: vivo de novo, vou ser feliz, não regresso nem viajo, fico-me por aqui, esta cidade vai-me amar tanto como eu a amo a ela.
Passo a vida nisto, parece que pago uma taxa por respirar, mas vai melhorar, gradualmente hei-de pedir cada vez menos desculpas. Não fiz mal a ninguém, não quero mal a ninguém mesmo a quem me magoou ou me magoa, posso dizer que sou boa pessoa. Acho eu.
estou em constante figa, mas desta vez vou-me ficar, arrependo-me de ter tido alguma vez vontade de fugir... de mim. Coimbra acolheu-me, não brinco quando digo isto, acolheu-me mesmo as ruas que percorro e já percorri e percorro, por entre nevoeiro e baldios não me amedrontam, sinto-me sempre segura. Agora que mais ninguem tem a responder a não ser eu perante bancos, finanças, amores, guerras, injustiças estou à vontade para dizer: vivo de novo, vou ser feliz, não regresso nem viajo, fico-me por aqui, esta cidade vai-me amar tanto como eu a amo a ela.