Friday, August 31, 2007

Desta vez sem título, mas pessoal...

Voltei, voltei, voltei de lá, ainda ontem…
Não me tinha apercebido que não escrevia há tanto tempo, mas tenho estado numa profunda “quase” reconstrução” identitária. Tudo novo, bem, quase tudo. Estou a ficar melhor, já me começo a sentir mais viva, mais activa, pelo menos o marasmo desapareceu, ando de um lado para o outro com pouco tempo para pensar, a trabalhar, a tentar perceber como se faz um negócio a sério. Pelo que me tenho apercebido, o meu erro foi nunca ter vendido falsificações, ui, o comércio tradicional perdeu a empresa mais honrada do país. Fuga ao fisco, falcatrua, imitações, isso é que é. Muito sinceramente não me incomoda, tentei durante tanto tempo, passei tantas dificuldades, que agora vou tentar pensar em mim um bocado. Neste emprego tenho possibilidade de viajar, continuo com poder de decisão, não tenho que me preocupar com contas e tenho a certeza que vou tentar dar o meu melhor, aprender, ensinar e talvez daqui a uns tempos esteja numa situação melhor.
Fiquei muito, mesmo muito sensibilizada pelas vossas palavras. Gracias. Tenho já novos textos preparados, quando tiver tempo passo-os para aqui.


Beijos a todos.


Pim

Friday, August 17, 2007

Sou terrível a dar títulos

Devia haver sítios de abraços gratuitos, era uma boa maneira de baixar as taxas de suicídio e de tristeza. Hoje ia lá, claro que posso ir a uma discoteca sobrelotada por volta das quatro da manhã e ter um gajo já bebido a qualquer saltar-me à espinha. Mas não, hoje só queria um abraço, alguém que ficasse comigo uns minutos, a abraçar-me (desde que não cheirasse mal). Estou num dia complicado, é sexta-feira à noite e o meu telefone não tocou. Vivi tanto tempo para o trabalho e para o amor que me separei de toda a gente. Ainda bem que (o telefone tocou e já tenho emprego e um muito fixe, ieééé) já falta pouco para voltar ao activo, vou poder voltar a obcecar-me.
Ainda bem que não desisti do blog, neste momento estou-me a sentir tão estupidamente sozinha que se não fosse o sobre-o-nada, não sei como me aguentaria.
Como já não tenho objectores de consciência relativamente ao blog, hoje vou ser mesmo pessoal. Estive a ver a minha lista telefónica, o substituto da agenda preta dos solteiros e apercebi-me que ou ligo ao homem que me trata do pladur nas obras, aos electricistas, fornecedores ou cliente ou… a minha lista telefónica é uma pobreza. Obviamente que ajudou terem-me roubado o telemóvel há dois anos, mas obriga-me a aceitar que ultimamente não tenho feito muito mais do que desesperar com a minha empresa, com dinheiro, com o que vou comer e nos tempos em que estava com o meu namorado tentava disfarçar que não estava a pensar nisso. E é isso. Sou uma pessoa triste acompanhada de cigarros, livros e vinho tinto.
Hoje precisava de um abraço. Liguei a duas amigas do tempo da faculdade, estavam as duas em casa com o namorado e com pouca vontade de sair, não insisti, não faz o meu género. Gostava de celebrar o meu novo emprego, o F. ligou-me, disse aos meus pais, às minhas amigas espalhadas pelo país, mas ninguém pode estar aqui. É bem feita Maria, é o que digo a mim própria.
Este ano foi terrível, foi definitivamente o pior ano da minha vida, por todas as razões e por todos os motivos que fazem parte das vidas. Ainda não terminou, não sei se hei-de chamar má sorte, más decisões, má conjuntura, má qualquer coisa. Obviamente, se eu fosse outra pessoa teria reagido de outra maneira, mas a verdade é que não sou, eu sou eu e pronto. Posso tentar fingir, finjo muitas vezes, mas sinceramente e dado o último ano, apetecia-me que se desse um apagão e acordar só na altura da bonança.
Tomei decisões muito difíceis, tinham que ser tomadas, mas que custaram. Agora não sei, está tudo aberto e sei que estamos sempre a tempo de fazer tudo, mas vivo sempre tudo com uma intensidade particular e apesar de ter 26 anos por vezes sinto que tenho no mínimo o dobro. Fiz muita coisa mal que comprometeu seriamente o meu futuro hipotético. Só para sobreviver preciso de uma máquina de dinheiro e eu não sei…
Sofri vários golpes no dito cujo coração, que tentei emendar com pensos rápidos, mas que cederam, claro está, sou uma miúda tradicional, quase, pois… os meus amigos tiveram problemas, a minha família teve problemas, eu tenho problemas… Posso comparar com os terramotos e …. Mas sabemos, o nosso é sempre nosso.
Já agora, um recado para a Mo: não lavei os lençóis, é para criar anti-corpos!!! NBS, salada não é comida de homem, se pedisses tomates de porco eu ainda os ia buscar!

E pronto, desabafei. Se tiverem lido tudo, são os meus heróis.

Beijos

Wednesday, August 15, 2007

Lençol

Sinceramente não sei o que me deu ontem, comprei uns lençóis tão, mas tão garridos que ainda bem que estão na cama, porque senão ficava enjoada se tivesse que olhar para eles diariamente. Mas souberam-me bem, deitei-me na cama com um pijama lavado e confortável, e estive a ver o Sexo e a Cidade na televisão nos meus lençóis novos. Pela primeira vez em muito tempo estive calminha, serena.
Tenho um sorriso novo, aliás fartei-me de rir no dentista com aquela cena sugadora da saliva a deixar sair tudo. Um dentista comediante! Mas realmente, ainda bem que eu não tenho medo do dentista, porque o Sr. Doutor estava a ser tão espirituoso que uma pessoa com trauma tinha saído de lá a correr.
Continuo de pijama, não me apetece sair de casa, isto de se estar no limbo torna-nos em pessoas preguiçosas. O telemóvel, que tem o próximo passo da minha vida lá dentro, não toca. E, e, e, já me estou a PASSAR. Ou estaria, se hoje não tivesse tão apatetada. Claro que dou um saltinho de sapo sempre que ele toca e me apercebo que não é do DONO DO MEU PRÓXIMO PASSO, O SENHOR QUE ME VAI TIRAR DA APATIA. Estou a falar de trabalho, ter uma pessoa viciada em trabalho em prisão domiciliária é, é, é, duro, porra

Monday, August 13, 2007

O fim do amor ou o luto sem fantasmas

Todos nós, quase sem excepções tivemos relações amorosas que terminaram. O fim de uma relação pode ser equiparado com um luto, luto sem cadáver, luto sem uma impossibilidade de comunicação. No entanto, não deixa de ser um luto, pois em tudo se assemelha a uma morte, anunciada ou não, em que as pessoas que faziam parte de um conjunto se desagregam. Ainda que esta esteja acessível muitas das coisas que faziam parte do quotidiano das partes desaparece, deixando um vazio que leva a uma reconstrução identitária. O nós, dá lugar ao eu. Obviamente que esse luto luto é mais sentido quando maior tiver sido o grau de entrelaçamento das vidas. No entanto, nunca deixa de ser uma experiência de marcado sofrimento e de uma redefinição de hábitos e posturas principalmente no que respeita ao comportamento social.
A nova identidade que surge é seguida por momentos de choque em que a tensão leva à procura de espaços de fuga aos obstáculos que se deparam. Impossibilitado/a de perpetuar a imagem do casal e tendo em conta o maior ou menor masoquismo da pessoa, ou por outras palavras, a forma como encara a dor da ausência, a pessoa procura uma nova perspectiva fenomológica, fugindo à presença dos locais marcados territorialmente pela lembrança do amor fracassado. As práticas de sociabilidade também se alteram devido à fusão de vivências que ocorre durante uma relação. A relação humana entre o individuo e a paisagem é muito forte porque muitas vezes trás recordações adensadas por esses lugares.
É necessária uma mudança nos comportamentos e atitudes para que se possa afirmar a separação entre o casal. Sabemos que enquanto enamorados o centro da nossa vida é o outro, a quem debitamos sonhos, expectativas e desejos, não deixa no entanto de ser um centro excêntrico, uma ficção estética necessária para que a vontade de comprometimento e reprodução se perpetue, já que somos todos animais sociais e nos está inscrito geneticamente o acasalamento e a reprodução da espécie.
O luto é um estado de não- identidade que irá servir de partida ou de fim para os mais desencorajados, para um estado de reconversão e de antropofagia , ou seja, dá-se uma racionalização que absorve o “inimigo”, transformando-o numa peça inútil e à medida que se vai ultrapassando o estado da negação abrem-se as portas para o novo, para o viril e para o anseio de grandes renovações sociais para a pessoa.
O luto é a passagem necessária do que é estático para o dinâmico, a saída do luto é sinónimo da abertura ao exterior, que só é permitida pelo próprio se estiverem neutralizadas, na medida do possível, as reminiscências do passado.

Macedo-Coimbra

A minha escrita está tremida.
Não tenho medo, tenho é urgência, no mínimo de três coisas: contar o meu fim de fim-de-semana enquanto este decorre no próprio sítio onde estou, num autocarro a caminho de Coimbra, que faz tremer muito esta badana e torna a escrita difícil e tremida, claro está; depois tenho três isqueiros na carteira e nenhum cigarro, o que era bom se eu não fosse fumadora e depois porque quero muito, muito, muito fazer um xixizinho e não posso e não pude em Vila Real onde estive à espera desta barcarola porque as casas de banho estavam fechadas! Pois.
Mas foi giro e está a ser, cheiro, não, tresando a carne com cebola porque a minha avó insistiu que trouxesse comigo bifinhos de cebolada, mham, mham que estão sentadinhos ao meu lado porque obviamente ninguém se quis sentar ao pé desta bonequinha.
Hoje fui benzida, com água benta, como os vampiros, a minha avó pediu ao senhor padre para o fazer, assim que o fez, eu, claro está, arregalei os olhos e grunhi. Ninguém achou piada. No mínimo podiam ter esboçado um sorriso, uma vez que lavei a loiça de 5000 pessoas, servi-as e ainda fui namoriscada por um primo, que juro, é um clone. Podia ser um clone da Dolly ou do Pateta, mas não, claro, a porra do gajo é a minha versão no masculino. Claro que é giro, essa questão nem se põe, mas é demasiado narcisista, mesmo para mim, até lhe disse: sabes que se eu fosse um gajo devia ser a tua cara, não sei se entendeu, mas pá, tentei!
Provavelmente vou ficar enjoada, a viagem é cheia de ziguezagues, tentei dormir mas não consegui, tentei ler, a mesma coisa, agora estou a escrever, está a sair, ainda não me estrabuchei.
A senhora que está sentada ao meu lado fez-me o favor de tirar os sapatos e pôr as patorras na minha direcção, iééééé. Lá atrás um puto chora e temos todos os presentes música muita má mal sintonizada. Perfeito!
Também mandei umas mensagens a um novo amigo, mas ele não percebeu, deve achar que estou com uma crise grave, porque realmente o meu sentido de humor é muito distorcido.
Ah, aproveito também para dizer que este pikeno blog vai começar a ficar muito estranho. Não é por nada, Coimbra está deserta, toda a gente acabou o curso e/ou estão de férias e logo agora dá-me uma vontade súbita de falar, ainda por cima não fazia ideia de que tinha tanta coisa para dizer, porque o mundo é fascinante, estão sempre a acontecer coisas e parece que nasci ontem por isso apetece-me falar de tuuuuuuuudo.

Eia, já estou a sentir o jet leg da camioneta, hummm, acho que fico por aqui. POR HOJE!!! AHAHAHAH (riso maquiavélico!!! Caso não tenha reparado, dah!)

Sunday, August 12, 2007

Trás-os- Montes

Não me considero feminista, pelo menos na acepção estereotipada da mulher masculina que queima soutiens e tem um ódio medonho aos homens. Sou dona do meu nariz, feminina e não tolero descriminações sexuais seja em que circunstancias for, bem excepto numa situação. Neste momento estou na terra em que os homens estão sentados à mesa e as mulheres os servem freneticamente, como se de príncipes e reis se tratassem. Eu faço parte do grupo que come no fim e que sob o olhar atento do meu avô vai servindo os homens sedentos da sua pinga, mudando os pratos e chegando isto e aquilo, porque desde há três madrugadas que as mulheres confeccionam todo o tipo de iguarias. Homens na sala, no trono, mulheres na cozinha de olho posto neles.
É uma tradição, que confesso, me custa a entender.

Este ano, tive a experiência mais enriquecedora de todas. Às vezes quando abro a boca saem questões inesperadas, ontem perguntei à minha avó se ela não teria gostado de ser livre uma vez na vida. Não estava preparada para a resposta até porque pensei que ela não fosse entender a perguntar, mas disse-me logo: realmente, filha, primeiro mandavam os meus pais em mim e logo começou a mandar o teu avô. Fiquei boquiaberta, a minha avó tem consciência de que nunca pode tomar uma decisão sua e muito menos uma daquelas ditas “egoístas” de se pôr em primeiro lugar.

Cinquenta anos de correrias porque o almoço tinha e tem que estar pronto pontualmente ao meio-dia e o jantar às sete e meia. A roupa lavada, as ceroulas na gaveta das ceroulas, as meias remendadas, o gado alimentado e a terra lavrada. No final da noite, a renda para os filhos, para a neta, a reza para nos proteger a todos.

A minha avó tem consciência de que nunca foi livre, que este é o destino dela, mas jamais optaria por outro, apesar de me dizer que o meu avô foi difícil de aturar… Há uns anos ganhou uma batalha, cortou o cabelo curto. O maior desgosto dela e do meu avô foi terem nascido “bezerros”, fruto de relações que nunca chegaram a casamento e terem passado por todo o escárnio que as mães deles passaram até encontrarem um homem quase “misericordioso” que as aceitasse com os rebentos. A minha avó teme muito por mim, já tive: 1, 2, 3, 4, …namorados e uma menina de bem, só no casamento… pois…

Esta aldeia perdida no meio de Trás-os-Montes é um rio de estórias. Ainda há pouco encontrei uma mulher incrível, parece-me igual desde que a conheço. Casou aos quarenta, esteve casada dezoito anos e pelo que a minha avó me disse foi um casamento muito tumultuoso com muitas coisas voadoras, esta não se submeteu totalmente, percebe-se porque é que esta senhora de oitenta e cinco anos continue com uma força inacreditável e suba a arvores, dobre as costas e apanha batatas, feijão e a azeitona que corre para fora do pano, vive sozinha com o Fadista o seu cão e única família. Como estava a dizer, cruzei-me com ela e cumprimentei-a, tinha acabado de saber de tudo, dei-lhe um beijo e ela em ritmo apressado vai em direcção a sua casa enquanto me diz: que Deus te guarde mais do que me guardou a mim.

Nunca fez luto, para escândalo da aldeia.

É muito difícil beber um café e fumar um cigarro por aqui. Apesar de já haver a consciência de que os tempos mudaram e que têm que mudar senão correm o risco de ver os jovens todos a abandonar a aldeia, sinto-me sempre uma criminosa, quando me sento na mesa do único café, puxo um cigarro e rezo que o eu avô não entre, ali estou protegida da minha avó, que jamais poria um pé sozinha dentro de tal tipo de antros.
Penso que isso explica o facto de estar há dois dias com sono e não conseguir fazer nada digno de registo… Daqui a nada vou servir os homens, upa, upa.
Ontem ajudei a comer a massa de uns bolos e fui expulsa da cozinha.

Monday, August 06, 2007

Deambulações

Digo a mim própria, há tenta coisa a fazer e a descobrir… Eu estou aqui, aqui neste sítio exactamente, e… não sei. É uma possibilidade queixar-me da falta de dinheiro, queixar-me… da falta do meu espírito aventureiro, deve ser isso, isso de certeza. Não me aventuro, não tenho nada, é uma certeza, mas tenho medo de sair daqui e da chegada. Tenho medo de estar tão diferente de mim, agora, que nunca mas terei vontade de ser eu outra vez. Parto e deixo-me, fico sedenta, arrojada e depois? Como terei coragem de regressar? Detesto tanto aquilo em que me tornei e que se tornou um vício. Este mês
estou de férias, nunca estive realmente de férias, e agora não é excepção, mas estou a fazer menos, muito menos do que é habitual. Não faço quase nada, nem o suficiente para sobreviver mas não consigo combater isto, desta vez não. Arrasto-me de um lado para o outro, vejo o e-mail do trabalho dez vezes por dia, penso vinte vezes antes de fazer alguma coisa produtiva. De repetente acabou tudo, quer dizer, não acabou, mas parece, não tenho que ir a lado nenhum não tenho que esperar pelo mistério, as propostas quase indecentes que me fizeram deixaram-me num estado de apatia que me impede psicologicamente de pensar. Não consigo aprender, concentar-me no que devia, a minha única desculpa é mentalizar-me que estou a descansar, ma não me sinto descansada Sei que tudo vai mudar, tenho objectivos novos camuflados na preguiça de fazer alguma coisa. Tenho medo de olhar o passado, mesmo o mais recente, tenho receio de pensar no futuro e no que está tão indefinido.
Depois dizem-me que têm de mim, medo da minha força, da minha determinação e só me resta pensar: engano toda a gente tão bem…

Wednesday, August 01, 2007

Esta coisa

Nunca percebi muito bem esta coisa, a vida, quero eu dizer. É que esta coisa tem-me dado a volta a cabeça. Muito bem, nascemos, fazemos tudo o que nos dá na gana, depois começam a dar-nos puxões de orelhas por dizermos aquelas palavras que antes faziam rir. Mais tarde fazemos ahhhhhh então era isso que esta merpiiiii significa. Depois começamos a perceber porque foram inventadas em todas as línguas sem excepção.
Pois. Não sou muito asneirenta, mas imagino que um dia me vão sair todas juntas numa grande explosão, é que esta coisa, para além de ser finita e termos que estar sempre a olhar para o relógio por causa da contagem decrescente que ainda por cima não sabemos quando termina e temos tanto para fazer e tanto que devíamos não ter feito e opções e decisões e ambiguidades para esclarecer ou não e pratos e países exóticos que nunca visitamos e os outros menos exóticos mas que também estão na nossa lista para visitar e dinheiro e o dinheiro que não chega para a conta do gás mas do que estamos a precisar é de mais uma camisola e pimba e música que não conheces e a que conheces e os filmes que estreiam e os clássicos que nunca vimos e o aniversário do melhor amigo que não nos lembrámos e o namorado que não te quer e a seguir já quer e volta a não querer e ter um filho ou não ter porque sim e porque não e a conta do banco e a massagem aos ombros que agora sabia tão bem e o gelado de limão e a contagem das calorias porque estás gorda ou porque estás magra e o gato com quem ainda não brincaste hoje e a casa que bem merecia uma limpeza e os teus anos oh não outra vez e a avó que liga para te dizer que não lhe ligas-te e a pessoa que te diz que está farta que ligues e hoje ainda não vi o email amanhã tenho que fazer a depilação e ai e ui e ih ih (preciso e respirar)