Saturday, October 28, 2006
Thursday, October 26, 2006
Wednesday, October 25, 2006
A verdadeira história do banho turco
Enquanto o homem turco toma banho, numa sala contígua, outros homens desnudos aproveitam o vapor.
P.S. O banho francês foi um verdadeiro fracasso.
P.S. O banho francês foi um verdadeiro fracasso.
Thursday, October 19, 2006
Um dia vou construir um castelo
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar
irritado algumas vezes, mas não esqueço
de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena
viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser
capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."
Ser feliz (Fernando Pessoa)
Amanhã é sexta-feira!! Iupiiiiiii
love, love, love
love, love love---------------------------------------------------love, love, love-------
love, love, love
love, love love---------------------------------------------------love, love, love-------
Wednesday, October 18, 2006
Monday, October 16, 2006
Saturday, October 14, 2006
Acho que esta chega para se rirem todo o fim-de-semana!
Porque é que um elefante não pratica boxe?
Tem medo que lhe partam a tromba.
Tem medo que lhe partam a tromba.
Thursday, October 12, 2006
Ama-te a ti próprio
---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Ps- compra um vibrador---------------------------------------------------------------------------Ps2- usa-o--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------;)
O meu marido bateu-me. Chamei-lhe impotente e paneleiro. Senti-me a mulher mais feliz do mundo.
Ele dorme numa cama e eu noutra. Diz que não tolera o meu cheiro. Eu odeio-o.
Fazia um ano, quase um ano, que ninguém me tocava, excepto quando às vezes, ao receber um troco, as minhas mãos tocavam ao de leve nas do empregado. Vou muitas vezes fazer compras.
Disse-lhe que estava grávida para que não se fosse embora. Simulei um aborto e chorei no colo dele lágrimas que me enganaram a mim mesma. Visto-me de preto desde esse momento e imagino as feições do meu menino perdido. Fechei-me dentro de mim e fiquei com uma depressão irremediável. Crónica, dizem os entendidos. Dizem-me que tenho de ultrapassar o aborto, tentar de novo, que ainda sou nova…
O meu marido tocou-me.
Ele dorme numa cama e eu noutra. Diz que não tolera o meu cheiro. Eu odeio-o.
Fazia um ano, quase um ano, que ninguém me tocava, excepto quando às vezes, ao receber um troco, as minhas mãos tocavam ao de leve nas do empregado. Vou muitas vezes fazer compras.
Disse-lhe que estava grávida para que não se fosse embora. Simulei um aborto e chorei no colo dele lágrimas que me enganaram a mim mesma. Visto-me de preto desde esse momento e imagino as feições do meu menino perdido. Fechei-me dentro de mim e fiquei com uma depressão irremediável. Crónica, dizem os entendidos. Dizem-me que tenho de ultrapassar o aborto, tentar de novo, que ainda sou nova…
O meu marido tocou-me.
Masturbação da auto-estima
1- necessidade de impressionar os outros com o que se sabe, para se poder pensar que os outos pensam - Que pessoa interessante!
rendas
Vejo-as sair lentamente da porta ao lado da minha. Não lhes sinto grande pressa no andar desembaraçado e confiante. Aprendi, ao contemplar a rua pela janela, que as prostitutas se deitam tarde.
Penso que raramente atingem o orgasmo e que devem usar roupa interior desconfortável. Não tenho a certeza destas afirmações, claro, mas se fosse eu uma não me sentiria bem a “gozar”… Um serviço, a meu ver, deve ser feito com eficiência e tendo em vista o prazer do outro. Dava uma boa prostituta! Excepto na parte das rendas, fazem-me comichão. Mas usava-as, como uma farda, para me lembrar que estava a trabalhar.
Não sei porque falei nas prostitutas, não julgo ser daquelas pessoas que colam os olhos na estrada e os ouvidos na parede para enganar a solidão com o frenesim da vida dos outros. Trago a vida preenchida com a minha vida. Com a minha vida, somente.
Tenho casa, cama, roupa lavada e comida. A semanada que os meus pais me dão permite-me viver com conforto e chega para me divertir na cidade. Gosto dos bares cheios de fumo e com caras anónimas, adoro o trânsito e as buzinas em hora de ponta…
Vejo o meu cigarro a consumir-se sozinho, tal como eu, nesta noite em que ninguém me espera nos lençóis de seda acabados de comprar. Imagino os lençóis furados pelas pontas de cigarros e roçados do uso da pensão ao lado.
É isto que me consome, a solidão comprada pelo dinheiro e um outro tipo de solidão comprada pelo dinheiro deles. O meu corpo é um não-lugar, tal como esta casa onde me fecho. Tudo isto é um lugar vazio. O nada em que habito, a porta fechada por dentro e a angústia.
Penso que raramente atingem o orgasmo e que devem usar roupa interior desconfortável. Não tenho a certeza destas afirmações, claro, mas se fosse eu uma não me sentiria bem a “gozar”… Um serviço, a meu ver, deve ser feito com eficiência e tendo em vista o prazer do outro. Dava uma boa prostituta! Excepto na parte das rendas, fazem-me comichão. Mas usava-as, como uma farda, para me lembrar que estava a trabalhar.
Não sei porque falei nas prostitutas, não julgo ser daquelas pessoas que colam os olhos na estrada e os ouvidos na parede para enganar a solidão com o frenesim da vida dos outros. Trago a vida preenchida com a minha vida. Com a minha vida, somente.
Tenho casa, cama, roupa lavada e comida. A semanada que os meus pais me dão permite-me viver com conforto e chega para me divertir na cidade. Gosto dos bares cheios de fumo e com caras anónimas, adoro o trânsito e as buzinas em hora de ponta…
Vejo o meu cigarro a consumir-se sozinho, tal como eu, nesta noite em que ninguém me espera nos lençóis de seda acabados de comprar. Imagino os lençóis furados pelas pontas de cigarros e roçados do uso da pensão ao lado.
É isto que me consome, a solidão comprada pelo dinheiro e um outro tipo de solidão comprada pelo dinheiro deles. O meu corpo é um não-lugar, tal como esta casa onde me fecho. Tudo isto é um lugar vazio. O nada em que habito, a porta fechada por dentro e a angústia.
Wednesday, October 11, 2006
Desabafo
Estou a arrumar a casa. Precisava de pôr tudo em ordem de uma só vez, para poder começar da harmonia. Mas é tanta coisa, existem demasiadas coisas para arrumar, catalogar, organizar, engavetar, arquivar... Gostava de me conseguir desdobrar em 5 mini gajazinhas. Duas tratavam da empresa, uma tratava da casa, outra estudava e pesquisava, outra fazia teatro, outra amava... No final do dia fundia-me e levava-me ao cinema, por exemplo.
Como não é possivel, vou-me partindo por dentro lentamente. Felizmente, não me resta muito tempo para pensar. Felizmente, olho-me ao espelho rapidamente e mal vejo as imperfeições. Felizme...
Como não é possivel, vou-me partindo por dentro lentamente. Felizmente, não me resta muito tempo para pensar. Felizmente, olho-me ao espelho rapidamente e mal vejo as imperfeições. Felizme...
Tuesday, October 10, 2006
Monday, October 09, 2006
Ginásio
Fui agora ao ginásio ver as modalidades e os preços.
Fiquei estupefacta com a quantidade de gente a entrar e a sair, uns suados, outros de cabelito molhado e outras de saltos altos. Hum.
Pedi para falar com o monitor e disse-lhe: Senhor Monitor, não sei que modalidade devo praticar. Ele sugere várias, eu peço-lhe para olhar para a minha gordura. - Olhe para minha gordura Sr. Monitor! Ele não a encontra e eu também não.
No fundo o que eu queria era praticar Kendo. Mas é tão caro, pá!
Fiquei estupefacta com a quantidade de gente a entrar e a sair, uns suados, outros de cabelito molhado e outras de saltos altos. Hum.
Pedi para falar com o monitor e disse-lhe: Senhor Monitor, não sei que modalidade devo praticar. Ele sugere várias, eu peço-lhe para olhar para a minha gordura. - Olhe para minha gordura Sr. Monitor! Ele não a encontra e eu também não.
No fundo o que eu queria era praticar Kendo. Mas é tão caro, pá!
Recomendo:
"Jules et Jim" de François Truffaut, pelas seguintes razões:
"Jules et Jim" ist die Geschichte von Glück, Leidenschaft, Liebe und Freundschaft, aber eben auch von Tragik, Abhängigkeit und Tod. Beide Männer sind emotional derartig von Catherine fasziniert, dass sie an dieser Abhängigkeit zugrunde gehen. Allerdings, und das macht den Film zu einem Unikum in seiner Zeit, enthält sich Truffaut jeglicher moralischer Be- oder Verurteilung. Er erzählt, auch mit Hilfe eines Erzählers aus dem Off (der Schauspieler Michel Subor in der Originalversion), aus notwendiger Distanz wie einfühlsamer Nähe zu den drei Hauptfiguren die Geschichte in einem Zeitrahmen von ungefähr 30 Jahren (bis zur im Film in einer Wochenschau gezeigten Bücherverbrennung der Nazis)."
Está tudo dito!
"Jules et Jim" ist die Geschichte von Glück, Leidenschaft, Liebe und Freundschaft, aber eben auch von Tragik, Abhängigkeit und Tod. Beide Männer sind emotional derartig von Catherine fasziniert, dass sie an dieser Abhängigkeit zugrunde gehen. Allerdings, und das macht den Film zu einem Unikum in seiner Zeit, enthält sich Truffaut jeglicher moralischer Be- oder Verurteilung. Er erzählt, auch mit Hilfe eines Erzählers aus dem Off (der Schauspieler Michel Subor in der Originalversion), aus notwendiger Distanz wie einfühlsamer Nähe zu den drei Hauptfiguren die Geschichte in einem Zeitrahmen von ungefähr 30 Jahren (bis zur im Film in einer Wochenschau gezeigten Bücherverbrennung der Nazis)."
Está tudo dito!
Estou dentro deste mundo:
Arlt, Roberto, "Os sete loucos":
"A sua vida extinguia-se. A sua dor descomprimida estendia-se em direcção ao horizonte entrevisto através dos cabos e dos tróleis dos eléctricos e, subitamente, teve a sensação de caminhar sobre a sua angústia transformada em tapete. Tal como os cavalos que esventrados por um touro se enredam nas suas próprias entranhas, cada passo que dava deixava-o sem sangue nos pulmões. Respirava devagar e desesperava por nunca mais chegar. Aonde? Nem sabia."
"A sua vida extinguia-se. A sua dor descomprimida estendia-se em direcção ao horizonte entrevisto através dos cabos e dos tróleis dos eléctricos e, subitamente, teve a sensação de caminhar sobre a sua angústia transformada em tapete. Tal como os cavalos que esventrados por um touro se enredam nas suas próprias entranhas, cada passo que dava deixava-o sem sangue nos pulmões. Respirava devagar e desesperava por nunca mais chegar. Aonde? Nem sabia."
Thursday, October 05, 2006
Tuesday, October 03, 2006
Obituário
Se eu neste momento me desfizesse em pó ninguém se lembraria de mim. Tenho duas fotografias guardadas no bolso do casaco, uma tirada de frente e outra de costas, que uso de vez em quando para me lembrar que existo. Não tenho nenhuma de perfil, por isso não sei como se apresentará a minha silhueta a quem se aproxima da esquerda ou da direita. Mas também não importa. Nos anos em que tenho existido tenho tentado preencher-me um pouco, mas sem sucesso. Não passo de um amontoado de acontecimentos desordenados e caóticos e tenho quase a certeza que em todo este tempo nunca tive uma ideia clara.
Se eu neste momento me desfizesse em pó não ficava triste. A fotografia que tenho da parte da frente do meu corpo mostra um rosto vazio com um pequeno sorriso. Toda a gente sabe que quem sorri não é sério. O pouco que sei da moral chegou-me para perceber que quem não é sério não é bem visto, nem mesmo com óculos muito graduados.
Tenho tentado encontrar um adjectivo que me descreva, não sei muitos, mas parece-me que o melhor é absurda. Não sei muito bem o que significa e tenho preguiça de ir ver ao dicionário. É o que quero que esteja escrito no meu obituário.
Se eu neste momento me desfizesse em pó não ficava triste. A fotografia que tenho da parte da frente do meu corpo mostra um rosto vazio com um pequeno sorriso. Toda a gente sabe que quem sorri não é sério. O pouco que sei da moral chegou-me para perceber que quem não é sério não é bem visto, nem mesmo com óculos muito graduados.
Tenho tentado encontrar um adjectivo que me descreva, não sei muitos, mas parece-me que o melhor é absurda. Não sei muito bem o que significa e tenho preguiça de ir ver ao dicionário. É o que quero que esteja escrito no meu obituário.
Sunday, October 01, 2006
Queria ter um surto de energia...
Hoje é domingo, posso-me desculpar com a estranha química do dia... Não fiz nada, porra.
Não fiz nada e a minha vontade de agir encontra-.se em fase de latência. Não fervilho de ideias nem tão pouco de pistas que me possam mostrar onde fica a acção.
Regresso, enfim, à melancolia reprimida.
Porra.
Não fiz nada e a minha vontade de agir encontra-.se em fase de latência. Não fervilho de ideias nem tão pouco de pistas que me possam mostrar onde fica a acção.
Regresso, enfim, à melancolia reprimida.
Porra.